Mariuzito

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012



Gatú Nufó Rêbá: O serial killer que gosta de gatos.               
              Essa é a historia de  Gatú  Nufó  Rêbá,  filho  de  um  Iraniano  de  traços  fortes  com   uma  linda Guatemalteca de olhos verdes que  migraram  para  o   Brasil.  Seu  nome seria  “Tchuque Nueris” mas seus pais acharam o  nome  muito  afeminado e mudaram para um   nome  mais  másculo. A mistura  de “ódio” o sentimento mais forte segundo seu pai e “chiclete” a coisa mais demoníaca criada pelo homem  segundo  sua mãe (sua mãe teve um primeiro contato traumático que após grudar em  seu  cabelo  obrigou-a  cortar  todo ele). Daí surgiu seu nome “Odete”.
Ele que logo cedo  descobriu  sua  grande  paixão,  “os gatos”. Tendo  convivido  desde  cedo  com eles  dentro  de  sua  casa.  Ao  quatro  anos    adquiriu    uma     mania         no         mínimo        inusitada.
 Todos os  dias,  acordava  e  corria para onde estava seu gato para lhe dar um banho. Sua  mãe ao perceber a mania ensinou-lhe que só podia dar banho se o gato estivesse cheirando mal. Aprendida a  lição, acordava todos os dias e corria à  procura  do  bichano. Quando   o  achava   pegava  no   colo e   cheirava novamente,   fazia uma cara de desagrado. Colocava-o no chão , abaixava as calças e  esfregava o    gato na    bunda.   Cheirava    mais   uma   vez,    então     sorria     e        corria        pra       dar-lhe       banho.
Seu pai observando a situação, deu uma gargalhada e falou: ”Gatú Nufó   Rêbá,   Gatú     Nufóoo... Rêbá”. Que em Iraniano quer dizer “aquele que ama os gatos”. Nome ao qual seria conhecido desde  então . 
O tempo passou e Gatú cresceu, e a idade  realçou   seus  olhos  verdes  na  face de  traços   fortes. Formou-se em Biologia e inventou uma ração para gatos (que   futuramente  passou a   outros  animais)  que   o deixou milionário. Mas o destino tirou seus pais, mortos em um assalto seguido de um assassinato  brutal  na casa deles, no dia de sua formatura. Deixando apenas seu gato, Lilico, que morreu no dia seguinte  por  uma causa estranha. Esse trauma o fez adquirir uma inusitada mania.
Quase todo dia entrava em um petshop, dirigia-se ao balcão e dizia a atendente: por favor  eu quero um “Lilico”?
-Como senhor?-dizia a atendente sem entender muita coisa.
-Um Lilico?-enquanto fazia gestos como estivesse acariciando um gato em seu colo.
-Ah um gato?
-Não um “Lilico”?- como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
A mulher desconfiando pega um gato na gaiola ao lado e diz:” Aqui está o seu Lilico”.
Ele sai feliz da vida com seu gato em mãos, deixando a atendente a resmungar- Cada doido que  me aparece.
Chega em casa coloca o gato, quer dizer “Lilico no chão” e corre até a cozinha, onde coloca  água e comida em tigelas específicas com o nome Lilico pintado neles. Volta sem  perder  o  sorriso,  o  mesmo  de uma criança ao receber um presente de natal, para entrega-las ao g... Lilico. Então se deita  ao  lado  dele  e fica a observa-lo.
  Depois de satisfeito, lilico caminha até seu dono, lambe-lhe a mão e começa a se esfregar nele. De supetão Odete abraça-o forte. Uma lágrima cai e ele fala aos prantos: só você que me entende,  só     você. E  o  aperta  cada  vez  mais,  mais, mais... até que, com a pressão lilico não consegue  mais  respirar,  os   olhos esbugalham e um derradeiro e baixo miado soa ...então só se  pode   ouvir  um   fino  e  choroso   chamado:  Lilico? Lilico. E o corpo morimbundo cai ao chão.  Agora um grito solitário e triste surge...
  A noite chega e com os olhos inchados de choro, Gatú continua a  beber em um  bar da  zona  rica da cidade. Entre um gole e outro ele vê  no  canto  do  bar um  mulher.  Trajando vestido  preto  que  realça  os seus seios fartos e cochas torneadas, algo que seria  desnecessário para encantar pois seus longos cabelos castanhos e olhos  arqueados extremamente azuis  e penetrantes já dariam conta do proposto. Ela  bebe  no com elegância enquanto o pensamento voa. Gatú anda em  direção  a  ela  ostentando  uma  feição de  total admiração. Ao chegar perto dela diz:
-Você tem olhos lindos, parecidos com um de um gato.
A mulher surpresa mas  encantada com a beleza de Gatú  responde  envergonhadamente-Obrigada.
E a partir dali surge uma conversa cheia de  pequenos  flertes,  regada  a  vinho  50 a nos.  Até  que vendo cansaço nos olhos embriagados dela pergunta se ela não quer ir  até  sua  casa.  Ela  excitada  com o jovem e rico rapaz, e com um  empurrãozinho  do  vinho,  resolve  aceitar.  Eles  saem na  Ferrari  de  Gatú.
Ao chegar em frente a mansão ,ela totalmente alterada dá um beijo em  Gatú  e  desmaia  devido ao álcool ingerido em altas dozes. Ele a carrega para dentro e fica a admira-la deitada sobre a cama dormindo. Até que vem uma idéia a mente. Corre  até  a  cozinha  onde  pega  uma  faca; a mais afiada. E  agindo  por impulso se coloca ao lado dela e inseri a faca em seu olho. Ela acorda e  começa  a  espernear,  um  som de puro medo toma o quarto. Ele fala- eu preciso fazer isso- enquanto tampa a boca dela.
Vendo que aquilo não adiantaria começa a sufocá-la. Assim, aos poucos enquanto se debate seus olhos azuis encontram a escuridão eterna. Depois de desmaiada Gatú continua o serviço, arranca-lhe os dois olhos. Após o ato sorri enquanto segura as suas preciosas jóias.
Porém depois de alguns instantes vem até ele o pior dos fardos, a culpa. –Por que fiz isso? por quê? por quê? POR QUÊEEEE!!! O desespero e as lágrimas o tomam de conta, ele senta no chão com as mãos as cabeças. Fica nessa posição até amanhecer.
           Sete horas, como uma fênix surge  das  cinzas,  um  sorriso  nasce  na  sua  face  ainda  molhada por lágrimas.  Ele levanta, vai até a cozinha, coloca suas preciosidades em um pote com um líquido conservante guarda em um armário cheio de outros potes.
            Volta ao corpo,  arrasta-o  até  quintal  onde  abre  um  buraco  e  joga-o  lá  dentro.  Entra na casa novamente, após alguns segundos volta trazendo algo em seu colo, que  acaricia  levemente. Coloca-o junto com a mulher. Enterra. Então coloca uma lápide de pedra com o nome “Lilico”.
            Entra novamente como se nada houvesse acontecido, toma um banho, troca a roupa e sai em sua Ferrari. Entra em um grande prédio, e com um sorriso sádcio pede a uma atendente.
-Por favor eu quero um “Lilico”.

2 comentários:

Oreste Marcelino disse...

bem legal parabens

Anônimo disse...

e um texto bom,mais muito grande acho q deveria ser um pouco mais breves,mais se eles continuarem com essamesma qualidade posso te dizer que você tem futuro.

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